Prisha Mosley, que passou por uma mastectomia dupla durante sua transição para o sexo masculino, entrou com um processo contra os médicos e profissionais de saúde envolvidos, alegando ter sido enganada durante o processo. Ela afirma que não foi devidamente informada sobre os impactos permanentes e os riscos envolvidos.

Mosley reverteu sua transição ainda na adolescência, após conhecer seu namorado. Em declarações ao jornal britânico, feitas em frente à Suprema Corte dos EUA, ela expressou sua dor e revolta:

– Vou sofrer pelo resto da minha vida por acreditar na minha confusão e por causa daqueles que perpetuam essas mentiras cruéis. Quando eu era muito jovem, as pessoas tentaram me alertar, mas foram taxadas de transfóbicas pelos mesmos profissionais que estavam me envenenando. Meu peito está dormente, e não consigo sentir meu bebê quando o seguro – desabafou.

O caso de Mosley reacende o debate sobre os protocolos médicos em processos de transição de gênero, especialmente em pessoas jovens, e as consequências físicas e emocionais das decisões tomadas nesse período.

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