Brasil – Nesta última terça-feira (25/02), Jair Bolsonaro (PL) concedeu uma entrevista ao jornalista Léo Dias. Na ocasião, o ex-presidente afirmou que seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, tinha “excesso de iniciativa” na função. A declaração do ex-líder do Planalto acontece após ele ter sido delatado pelo militar sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022.

A princípio, Bolsonaro foi questionado sobre os áudios de Mauro Cid, que foram incluídos na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Em suma, nas gravações, o tenente-coronel aparece articulando sobre um plano para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bolsonaro diz que Cid se empolgou demais em seu cargo

Em seguida, Bolsonaro explicou que o militar atuava como o chefe de um grupo de quatro oficiais ajudantes de ordens. Segundo o ex-presidente, Mauro acabou se empolgando: “O Cid cresceu muito, todo mundo ligava para ele. Apelidei o telefone dele de ‘muro das lamentações’, e eu acho que ele se empolgou com essas missões.“, disse o ex-chefe de estado. Na sequência, ex-líder do Planalto declarou ainda: “Ele tinha um excesso de iniciativa, às vezes ele queria resolver as coisas sem falar com as pessoas adequadas, mas tudo de boa fé.“, garantiu o ex-líder do Planalto por fim.

A delação premiada de Mauro Cid à Polícia Federal (PF) tem servido como base para as denúncias da PGR.

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