Porto Velho, Rondônia state. Greenpeace Brazil flew over the Southern Amazonas and Northern Rondônia states, in Brazil, to monitor deforestation and forest fires in the Amazon in July, 2022. Porto Velho, Rondônia. O Greenpeace realizou sobrevoos no sul do Amazonas e no norte de Rondônia para monitorar desmatamento e queimadas na Amazônia em julho de 2022.

A Amazônia Legal registrou um aumento de 18% no desmatamento acumulado entre agosto de 2024 e março de 2025, em comparação com o mesmo período anterior, segundo dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), divulgados na quinta-feira (24). A área desmatada foi de 2.296 quilômetros quadrados, um número equivalente à soma da cidade de São Paulo e municípios do ABC, e a sexta maior da série histórica para o período, conforme o Imazon.

Esse aumento ocorre em um ano crucial, com o Brasil se preparando para sediar a COP30, em novembro, em Belém. A degradação na Amazônia durante o período de agosto de 2024 a março de 2025 foi de 34.013 quilômetros quadrados, um aumento de 329%, ou mais de quatro vezes, em relação ao acumulado do ano anterior.

O Imazon atribui esse crescimento à intensificação das queimadas, que afetaram grandes áreas da floresta ao longo de 2024. Embora a área degradada tenha se estabilizado entre outubro de 2024 e março de 2025, ela continua em níveis historicamente elevados. O ano de 2024 foi marcado pela maior taxa de degradação da Amazônia em 15 anos.

O SAD, ferramenta do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), monitora mensalmente o ritmo do desmatamento e da degradação florestal na região, utilizando imagens de satélites da NASA e da Agência Espacial Europeia (ESA).

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