A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) demonstrou apoio à ex-mandatária argentina Cristina Kirchner, após a Suprema Corte da Argentina confirmar, nesta terça-feira (10), sua condenação a seis anos de prisão por corrupção. Para Dilma, a decisão representa “mais um caso de perseguição política e lawfare contra líderes progressistas da América Latina”.

“É um ataque inaceitável à democracia”, declarou Dilma, que hoje comanda o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o Banco do Brics, e reside na China desde 2023. Segundo ela, a intenção por trás das condenações é sempre “a mesma: destruir reputações e impedir que essas lideranças participem legitimamente do processo eleitoral”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também saiu em defesa de Kirchner. Em nota publicada nesta quarta-feira (12), Lula disse ter telefonado para a ex-presidente argentina para demonstrar solidariedade e incentivá-la a “permanecer firme diante dessa injustiça”.

Com a decisão da Corte, Kirchner pode ser presa a qualquer momento, já que não restam mais recursos judiciais disponíveis.

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