Brasil – O deputado federal foragido, Eduardo Bolsonaro (PL), não conseguiu disfarçar seu pânico diante do encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Donald Trump, dos EUA. Ao contrário das expectativas da extrema direita, os dois líderes tiveram uma reunião respeitosa e promissora.

Em postagem nas suas redes sociais nesta segunda-feira (27), o filho do ex-presidente condenado Jair Bolsonaro (PL) tentou inventar uma narrativa totalmente oposta às análises que circularam ao redor do planeta e chegou a chamar a imprensa de “macaquinhos adestrados na mídia paga”.

Segundo o deputado, “precisamos aprender diferenciar narrativa de realidade, jornalismo de assessoria. Vocês acham que é minimamente crível atrelar vitória a um regime de exceção sendo publicamente humilhado? Um regime de exceção, que há poucos meses atrás (Sic), agia sem prestar contas a ninguém, sem qualquer consequência sobre seus atos?”

“Foto com @realDonaldTrump seria vitória se esse fosse um governo alinhado à direita. No caso do Lula, é o símbolo da sua derrota e pequenez, tendo que se submeter a força inequívoca do Presidente Trump, a quem Lula odeia e chamava de ‘nova cara do nazi-fascismo’. Seria o mesmo que dar vitória ao Bolsonaro por ele ser obrigado a implorar por reunião e ter que tirar foto com Maduro, e ainda sendo obrigado a prestar satisfação dos seus atos e obrigado a falar do seu rival ex-presidente. Já imaginou isso?”, pergunta Eduardo Bolsonaro.

Ao final, ele ainda pergunta:

“Como alguém normal pode achar que um regime acuado nas cordas, sendo internacionalmente sancionado e tendo que prestar contas de suas arbitrariedades, é um regime vitorioso? O que vejo é uma tirania liderada por homens medíocres sendo disciplinada em público, enquanto os macaquinhos adestrados na mídia paga precisam criar todo tipo de narrativa tosca para transformar humilhação pública em vitória”, encerra.

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