“O governo do PT, a esquerda, não dialoga e não tem soluções para a segurança pública do nosso país”, afirmou o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL/AM) sobre a megaoperação realizada nesta terça-feira (28/10) nas comunidades do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, contra o Comando Vermelho, que resultou em uma verdadeira guerra no estado.

O parlamentar destacou que o cenário de conflito, com facções criminosas lançando bombas por drones, é típico de ambientes de guerra sofisticada e lamentou a ausência de uma ação efetiva do governo federal.

“Incrivelmente — ou talvez para surpresa de ninguém — o governo federal nega ajuda ao Rio de Janeiro para combater esses criminosos. Nega o apoio das Forças Armadas. _Isso já ultrapassa a questão da _segurança pública e fere o dever constitucional de proteger o
cidadão”, disse.

A operação foi considerada a mais letal da história do estado. O tráfico reagiu com violência em diversas áreas da capital carioca, que viveu horas de tensão. Mais de 60 mortes foram registradas e mais de 80 pessoas presas.

Especialista em segurança pública, o deputado ressaltou que um governo que passa pano para o crime, que trata traficante como vítima da sociedade e cruza os braços quando o Estado pede ajuda, tem responsabilidade pelo sangue derramado de inocentes.

“Hoje é no Rio, amanhã pode ser em qualquer estado do Brasil. Amanhã pode ser lá no meu estado, o Amazonas, que faz fronteira com os maiores produtores de drogas do mundo e também enfrenta uma guerra nos rios”, alertou.

Para o parlamentar, é urgente um esforço concentrado nacional, com a utilização das Forças Armadas e a união da classe política para enfrentar o avanço do crime organizado.

“Precisamos mudar isso com urgência. Vamos cobrar o governo federal que mande ajuda aos nossos irmãos do Rio de Janeiro e trabalhar para que o Brasil volte a ser um país seguro para todos” concluiu. Capitão Alberto Neto.

Artigo anteriorDólar fecha estável a R$ 5,36 enquanto mercado aguarda decisão do Fed
Próximo artigoFuracão Melissa avança no Caribe e ameaça provocar mudanças climáticas no Norte do Brasil