Mundo – Sete católicos foram declarados santos pelo papa Leão XIV. Entre eles está Bartolo Longo, um ex-seguidor de culto satânico nascido em 1841, na cidade de Latiano, Itália.

Apesar de ter seguido os passos religiosos do pai durante a infância, se afastou da fé em ingressar na faculdade, enfrentando um período de grande fragilidade pessoal que o fez ser atraído por práticas ocultistas.

Longo chegou a integrar um grupo satanista, onde teria sido ordenado sacerdote. A fase não teria sido fácil, resultando em problemas relacionados a ansiedade e depressão.

Sua situação só se normalizou quando ele foi incentivado por Vincenzo Pepe, seu antigo professor, a abandonar a prática e voltar para o catolicismo. Bartolo renunciou o ocultismo e ingressou na Ordem Terceira Dominicana, iniciando uma missão religiosa na cidade de Pompeia.

Ele promoveu o rosário na região marcada pela simplicidade e doenças, se envolvendo com um suposto milagre relacionado a cura de uma garota epiléptica. Após isso, fundou o Santuário de Nossa Senhora de Pompeia, que se tornou um grande centro de peregrinação na Itália. Ainda criou instituições para acolher órfãos e filhos de presidiários.

Morte de Bartolo Longo e canonização

Bartolo Longo morreu em 1926, aos 85 anos. Em suas últimas palavras, fez um tributo à Virgem Maria, a quem sempre expressou ter uma grande fé. O papa Leão XIV falou sobre a trajetória de Longo, exaltando o seu exemplo de redenção e inspiração para outros fiéis.

Ele foi beatificado pelo papa João Paulo II, que o chamou de “Apóstolo do Rosário. Em 2025, o então papa Francisco aprovou os votos favoráveis da Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos do Dicastério para as Causas dos Santos para que longo fosse canonizado. Em 19 de outubro de 2025, Leão XIV canonizou Bartolo o tornando um novo santo da Igreja Católica.

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