
Na manhã desta terça-feira (18), professores e membros do Asprom Sindical (Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus) realizaram uma manifestação em frente à Prefeitura de Manaus, protestando contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 8/2025, apelidado pelos educadores de “PL da Morte”. O texto, aprovado na segunda-feira (17) na Câmara Municipal de Manaus (CMM) com 28 votos favoráveis, 10 contrários e 3 ausências, altera a estrutura do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do município e agora aguarda a sanção do prefeito David Almeida (Avante).
A proposta impõe mudanças drásticas nas regras de aposentadoria para servidores que ingressaram no serviço público municipal após 31 de dezembro de 2003. Para o Asprom Sindical, o PL ameaça direitos históricos da categoria, altera planos de cargos e salários e precariza o trabalho de professores e pedagogos, razão pela qual recebeu o apelido de “Projeto da Morte”.
Desde 13 de novembro, a rede municipal de ensino está em greve. Durante a manifestação, alguns professores chegaram a deitar-se no chão, bloqueando temporariamente o tráfego de veículos em frente à Prefeitura.
O ato foi acompanhado pela Polícia Militar e pelo Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), que monitoraram a movimentação para manter a ordem, enquanto a gestão de David Almeida se mantém firme na intenção de sancionar uma lei criticada como prejudicial aos servidores.




