Nesta quinta-feira (27/11), o cenário político do Peru sofreu um impacto significativo com a condenação do ex-presidente Pedro Castillo, que recebeu 11 anos e meio de prisão. A decisão judicial é resultado de sua tentativa frustrada de dissolver o Congresso e assumir controle total do governo em dezembro de 2022, gerando debates sobre democracia, liderança e os rumos políticos do país.

A condenação está ligada às ações de Castillo em 2022, quando buscou implementar reformas sem apoio institucional e dissolver o Congresso, movimento considerado uma ameaça à democracia. Após seu impeachment, ele foi formalmente acusado de conspiração e rebelião, crimes previstos no código penal peruano. O Congresso respondeu rapidamente, reafirmando o compromisso com a ordem constitucional.

A administração de Castillo provocou mudanças imediatas no cenário político e econômico do país. Sua tentativa de alterar o sistema político enfrentou forte resistência, resultando em seu isolamento e na redução de sua popularidade. Entre os principais desdobramentos estão:

  • Queda do apoio popular entre as classes trabalhadoras

  • Crescimento da instabilidade política e econômica

  • Transição do poder para Dina Boluarte, então vice-presidente

A condenação de Pedro Castillo marca um ponto crítico na história recente do Peru, evidenciando a fragilidade institucional enfrentada pelo país e levantando questões sobre a estabilidade democrática e a governabilidade nos próximos anos.

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