Na manhã do último domingo (14), Manaus registrou uma manifestação esvaziada contra o projeto aprovado na Câmara dos Deputados que altera as regras de dosimetria das penas. O ato, organizado por partidos de esquerda e movimentos ligados ao PT, reuniu poucas pessoas e terminou marcado por erro constrangedor e chacota pública.

A concentração ocorreu na faixa liberada da avenida Getúlio Vargas, no Centro, com presença limitada de militantes, entidades estudantis, sindicais e movimentos sociais. Durante o protesto, manifestantes tentaram puxar o grito de “sem anistia”, mas acabaram gritando repetidamente “sem anestesia”, equívoco que rapidamente repercutiu nas redes sociais e virou alvo de piadas.

O pequeno grupo seguiu em caminhada até a esquina da rua 7 de Setembro com a avenida Eduardo Ribeiro, onde foram feitas falas políticas e críticas ao Congresso Nacional. Apesar do discurso de que o projeto funcionaria como uma “anistia disfarçada” para Jair Bolsonaro e condenados por crimes contra o Estado Democrático de Direito, a mobilização não conseguiu adesão popular.

O ato integrou uma mobilização nacional contra a proposta aprovada sob a presidência de Hugo Motta, com votos de deputados do Amazonas. Em Manaus, porém, o protesto ficou marcado não pelo impacto político, mas pelo baixo público e pelo erro vexatório dos militantes, rotulados como chacota.

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