Para saber os impactos da Covid-19 no comércio da cidade de São Paulo, dessa vez em relação a demissões e também ao aumento dos preços de insumos, o Sindilojas-SP aplicou pesquisa com 101 empresas entre os dias 29 de setembro à 15 de outubro. A maioria dos lojistas que participou está localizada nas ruas de São Paulo (80%), enquanto 15% em shoppings, 3% on-line e 2% em galerias comerciais.

A realidade das demissões bateu forte nas empresas. Durante o período da pandemia, 48% das empresas disseram que tiveram que reduzir seu quadro de funcionários em até 25%. Em contrapartida, 37% desses lojistas não dispensaram nenhum funcionário, 9% tiveram que demitir entre 26% e 50% do quadro de funcionários e os 6% restantes foram obrigados a dispensar mais de 50% dos colaboradores.

Quando questionados sobre índice médio de reajuste dos seus fornecedores ao decorrer da pandemia, a boa notícia é que 55% responderam que não houve reajuste, para 25%, os reajustes ficaram entre 1% e 15%, para 14%, o aumento médio dos insumos se deu entre 16% e 30%, para 4% entre 31% e 50% e para apenas 2% os reajustes ultrapassaram 100%.

Diversos portes e segmentos de lojas participaram da pesquisa, com destaque para vestuário, perfumaria, calçados, utensílios domésticos e decoração. Informações e orientações para empresas estão disponíveis no site do Sindilojas-SP www.sindilojas-sp.org.br .

O Sindilojas-SP (Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo) é uma entidade sindical que representa 30 mil empresas do comércio lojista e 100 mil empresários da cidade de São Paulo, estabelecidos em Shopping Centers e lojas de rua.

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