No cinema e na TV, a historinha é sempre a mesma: garota conhece garoto, eles ficam juntos, passam por um momento de conflito, se separam, mas fazem as pazes. A mocinha e o galã se beijam apaixonadamente. Fim. Sobe o crédito.

As histórias de amor LGBT, por outro lado, até muito pouco tempo atrás, pareciam confinadas a filmes de sofrência. A tragédia era algo comum, mesmo em obras aclamadas como “Meninos Não Choram” (1999) e “O Segredo de Brokeback Mountain” (2005). A impressão era de que, para os produtores de Hollywood, não existia possibilidade de final feliz para um casal de minas ou de caras.

Os roteiros talvez sejam um reflexo do olhar que muitos de nós temos sobre os relacionamentos gay. Infelizmente, casais LGBTs sofrem com ideias preconceituosas, do tipo: “lésbicas estão sempre brigando”, “meninos gay só querem sexo e não relacionamento” e “gays maduros têm casamentos muito mais duradouros que casais héteros”. Reducionismo da pior espécie. Porém, sopros de mudança têm trazido um novo perfume a esse ambiente.

Filmes como “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” (2014) e “Com Amor, Simon” (2018) são delicadas amostras da leveza, delicadeza e final feliz que casais homoafetivos, como qualquer outro, têm o prazer de viver. Mil séries também mostram isso, pares apaixonados, hoje se beijam pelas praças, adotam nenéns, transam muito, trabalham pra caramba e no fim do dia, cozinham juntos.

Fonte: Universa

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