Izaura Garcia de Carvalho Mendes foi presa no fim da última semana. A escritora, que acusou o padre Marcelo Rossi de plágio na obra Ágape, é acusada agora por formação de quadrilha, denunciação caluniosa, estelionato e uso de documento falso.

Padre Marcelo Rossi e Izaura. (Foto: Reprodução)

Na última quinta-feira, 09/05, Izaura compareceu a uma delegacia do Rio de Janeiro para explicar sobre o documento apresentado por ela no início do processo. O delegado Maurício Demétrio informou para a escritora que o documento é falso e “não existe na Biblioteca Nacional”.

“Fui à Biblioteca Nacional, eu tenho um laudo da biblioteca. Ela não reconhece isso, não reconhece esse cabeçalho, essa formatação, muito menos esse manuscrito”, diz o delegado. Izaura tenta se defender: “Eu não tenho nada a dizer porque recebi isso lá”.

A gravação foi exibida no “Fantástico” deste domingo, 12/05.


O livro em questão. (Foto: Reprodução)

A briga judicial começou em 2012, quando a escritora entrou pela primeira vez na Justiça. Na ocasião, ela fez um acordo com a editora após enviar um registro da obra para a Biblioteca Nacional e recebeu R$ 25 mil. Porém, em uma outra ação, ela pedia R$ 51 milhões de indenização.

Com as investigações foi possível descobrir que Izaura forjou todos os documentos que provariam a cópia feita pelo padre. Inclusive, de acordo com o coordenador do Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional, o documento trata-se uma falsificação grotesca.

Na gravação, exibida pelo programa, a mulher e as duas advogadas que a acompanhavam são presas. As três vão responder em liberdade.

Na casa da escritora foram encontradas mais provas do crime.

O padre Marcelo Rossi não comentou o assunto, mas disse que já perdoou a mulher.

(Com informações do Metrópole)

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