Brasil – A partir de 14 de junho, Adélio Bispo de Oliveira deverá passar por uma nova perícia médica que vai verificar se ele não é mais um homem perigoso para a sociedade. A depender do resultado do exame, a Justiça pode decidir ou não pela liberdade do homem responsável por esfaquear o presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2018.

A perícia vai avaliar se Adélio ainda sofre dos transtornos que o levaram à internação. A depender da constatação, ele poderá deixar a penitenciária federal de Campo Grande por decisão do juiz federal Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, da 5ª Vara Federal da capital sul-mato-grossense. O magistrado é responsável pela fiscalização da internação do réu.

Adélio Bispo de Oliveira está preso desde 6 de setembro de 2018, quando cometeu o atentado contra a vida do então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro.

Bolsonaro era carregado nos ombros por apoiadores quando Adélio se aproximou e o feriu na barriga. O presidente chegou a ser levado para a Santa Casa da cidade, passou por uma cirurgia no intestino e ficou internado na UTI. Depois, passou por uma série de cirurgias.

O agressor foi preso em flagrante e disse que cometeu o crime a mando de Deus. Ele foi preso preventivamente e encaminhado para Campo Grande. Adélio Bispo de Oliveira foi absolvido impropriamente pelo juiz federal Bruno Savino em 14 de junho de 2019. A absolvição imprópria é um dispositivo que pode ser aplicado aos réus que são considerados inimputáveis.

O réu não é sentenciado a uma pena, mas deve cumprir medida de segurança. No caso de Adélio, a prisão preventiva foi convertida em internação.

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