Uma aluna de 13 anos foi atingida com um tiro no pé, após uma estudante ter efetuado um tiro acidental dentro da sala de aula, na Escola Estadual Eliana Socorro Pacheco Braga, no residencial Viver Melhor, zona Norte de Manaus. De acordo com informações da Polícia Militar (PM) a arma, uma pistola calibre 380, foi apreendida e a adolescente apreendida e encaminhada ao 26º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

O comandante da 26ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), major Bruno Pereira, explicou que a aluna foi manusear a pistola e efetuou o disparo. O tiro atingiu o pé da outra aluna. Em seguida ao disparo, a adolescente infratora escondeu a arma. Dentro da mochila dela, os policiais encontraram uma cápsula deflagrada.

À polícia, a menor apreendida disse que havia escondido a arma no banheiro da escola. Os policiais foram ao local, mas não a localizaram. Logo em seguida, identificaram Márcio da Cruz Goes, 38, que se identificou como professor da escola, saindo do banheiro com a arma. A pistola foi encontrada na cintura dele.

Aos policiais, Márcio informou que iria leva a pistola para o diretor da unidade. Ele foi detido juntamente com a estudante e encaminhados ao 26º DIP. Já a menina baleada  foi socorrida e levado ao Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz. Ela informou que encontrou a arma em um terreno do Viver Melhor e resolveu levar pra escola.

Corre-corre

Após o disparo, segundo testemunhas, houve corre-corre dentro da unidade e as crianças e adolescentes ficaram assustados. Mas segundo o major, não houve tiroteio. Os pais dos alunos foram a unidade para encaminhar os filhos para casa. 

Seduc

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-AM) informou que a adolescente de 13 anos, ferida com um tiro no pé acidentalmente durante ocorrência registrada na Escola Estadual Eliana Socorro Pacheco Braga, recebeu atendimento no Hospital e Pronto Socorro da Zona Norte, onde está em observação e consciente. O estado de saúde da adolescente é considerado estável. 

A Seduc-AM ressaltou que está prestando toda assistência às famílias das duas estudantes envolvidas na ocorrência, que foi atendida pela Polícia Militar em sete minutos. A secretaria diz que “se trata de um caso isolado e que incialmente não há registro de qualquer motivação”.

Fonte: Portal Toda Hora

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