Estados Unidos – Os advogados de Thomas Lane, Tou Thao e J. Alexander Kueng argumentaram contra o caso construído pelo governo e defenderam que seus clientes deveriam ser liberados sob fiança em uma audiência nesta quinta-feira (4), em um prédio fortemente defendido pela Guarda Nacional dos Estados Unidos.

Os três ex-policiais foram detidos nesta quarta-feira, acusados de serem cúmplices no homicídio de George Floyd. Um relatório mostrou que Lane e Kueng ajudaram a segurar o homem, enquanto Thao ficou de pé em frente à cena.

Os ex-policiais apareceram em uniformes de cor laranja e máscaras protetoras, com apenas poucas pessoas permitidas dentro da sala de audiência, que durou cerca de dez minutos cada.

Em resposta à fiança de US$ 1 milhão pedida pela promotoria, os advogados pediram por um valor menor, devido aos serviços prestados à comunidade e cooperação com os investigadores até o momento.

O juiz manteve o valor em todos os três casos — US$ 1 milhão ou US$ 750 mil sob condições como não trabalhar na polícia ou como seguranças, entregar armas e o porte de armas e não contatar nenhum familiar de Floyd.

Uma das estratégias de defesa foi apontar o longo tempo de Chauvin na polícia e que seu posto era mais alto que o dos outros agentes.

O advogado de Kueng, Thomas Plunkett, disse que era o terceiro turno de seu cliente como policial e que Chauvin era responsável pelo seu treinamento.

Antes e depois da audiência, o advogado de Lane, Earl Gray, disse que seu cliente tinha assumido a posição quatro dias antes, em comparação aos vinte anos de carreira de Chauvin. Segundo ele, Lane só segurou os pés de Floyd e aplicou manobras de ressuscitação cardiopulmonar no homem dentro da ambulância.

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