BRASIL – Ministros e parlamentares próximos a Jair Bolsonaro (PL) não acreditam que a representação enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tenha consequências relevantes.

Costa Neto enviou ao TSE uma representação na qual alega “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” em parte das urnas utilizadas no segundo turno da eleição. Não fossem os erros, Bolsonaro teria vencido o agora presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com pouco mais de 51% dos votos, afirma Costa Neto.

Para os bolsonaristas que circulam por Brasília, a ação do presidente do PL foi uma maneira de “aliviar a pressão interna que vinha sofrendo da ala mais radical do partido, ávida por contestar o resultado eleitoral a qualquer custo”, segundo Igor Gadelha, do Metrópoles.

“Não vai dar em nada. O TSE vai arquivar”, avalia um ministro do Centrão. A mesma avaliação é feita por outros membros do governo, que não veem chances de o TSE sequer julgar o mérito da ação.

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