MANAUS – Estudantes e mães de alunos realizaram um protesto na manhã desta quinta-feira (21), em frente à Escola Estadual de Tempo Integral Gilberto Mestrinho, localizado no bairro Educandos, zona Sul da capital amazonense. Segundo a denúncia, mais de 30 meninas teriam sofrido assédio.

O caso foi denunciado a polícia na última quarta-feira (20). A mãe de uma das vítimas, uma menina de 12 anos, fez o registro da ocorrência.

A vítima realizou o exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML). No mesmo dia, segundo relatos, o professor compareceu a sala de aula e durante discurso, teria falado que ‘sua mulher o satisfazia sexualmente e que ele não precisava disso’.

Informação essa, que foi confirmada por uma professora da unidade de ensino, que também participou do protesto.

Segundo a educadora, ele se recusou a dar aulas e as alunas foram impedidas de entrar na unidade na manhã desta quinta-feira (21). Apesar das denúncias que já foram protocoladas na Ouvidoria da Secretaria de Educação e Desporto (Seduc), o professor permanecia no cargo por ser irmão da diretora e apenas era trocado de sala.

Por meio de nota, a Secretaria de Educação informou que o professor foi afastado e que está providenciando um substituto. A pasta destacou ainda que foi instaurado um processo administrativo para apurar o caso.

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