
Um dos alvos da operação Teatro Invisível II, da Polícia Federal, suspeito de envolvimento em crimes como obstrução de Justiça, caixa dois, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro, usava os recursos ilícitos para bancar festas luxuosas com álcool, sexo e ostentação. As comemorações, realizadas em uma mansão localizada em um condomínio de alto padrão em Vargem Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, chegaram a incomodar os vizinhos, com relatos de mulheres circulando nuas pelas ruas do residencial.
Na quarta-feira (16), a PF cumpriu mandado de busca e apreensão no imóvel, que ficou conhecido como “mansão da suruba”. Em vídeo obtido pela imprensa, duas mulheres nuas acompanham o anfitrião até a porta, enquanto um segurança do condomínio tenta pedir a redução do volume da música. Em tom debochado, o suspeito ironiza: “Pode multar, irmão. R$ 5 mil, R$ 10 mil… tem como baixar o som? Olha aí as peças”.
Após a recusa, as mulheres retornam à casa e a festa prossegue. Uma das acompanhantes teria publicado as imagens em um perfil de conteúdo adulto, o que reforçou a exposição do caso nas redes sociais.