Manaus – O Estado do Amazonas deve enfrentar até o final de outubro a maior estiagem, seca, já registrada nos últimos tempos na região. A grave situação deve afetar a distribuição de água e alimentos para cerca de 500 mil pessoas.

O alerta foi feito pelo governador do Estado, Wilson Lima (União Brasil), que irá nesta terça-feira (25) a Brasília, para pedir ajuda ao governo federal, para a compra de cestas básicas, água, além do apoio da Força Aérea no transporte dos insumos. A estimativa é que o estado precise de ao menos R$ 100 milhões em ações emergenciais.

“Nunca vimos algo assim. É a pior seca da história”, diz o governador.

O governo federal convocou uma reunião para avaliar formas de acelerar a dragagem de rios na região. Os ministros de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e dos Transportes, Renan Filho, foram mobilizados. O ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, também acompanha a situação.

Wilson Lima diz ainda que alguns municípios já estão praticamente isolados. Até agora, 13 cidades declararam situação de emergência e cerca de 100 mil pessoas já foram atingidas.

O governo do Amazonas projeta que, até o fim do próximo mês, 59 dos 62 municípios decretem emergência. Estas cidades sofrerão sérias restrições no recebimento de alimentos e água. Além disso, cerca de 20 mil crianças podem ficar sem ter como chegar às escolas.

Lima também afirma que a estiagem já compromete a chegada de insumos e a distribuição de produtos da Zona Franca de Manaus.

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