Amazonas atingiu a triste marca de 8.018 mortes causadas por complicações da Covid-19. Neste sábado (30), foram confirmadas 225 novas mortes, sendo 76 ocorridas nas últimas 24 horas e 149 diagnosticadas após investigação.

Os índices da Covid-19 tiveram alta expressiva neste mês de janeiro, e o Amazonas já considera como um novo surto da Covid. O estado está na fase roxa da doença, o que indica classificação máxima de risco para transmissão.

Neste mês, a capital viveu cenas de caos na Saúde porque faltou oxigênio nos hospitais. Mais de 300 pacientes com Covid já foram transferidos para tratamento em outros estados.

De acordo com boletim da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), entre pacientes em Manaus, há o registro de 5.490 óbitos confirmados em decorrência do novo coronavírus. No interior, todos os 61 municípios tem óbitos confirmados, totalizando 2.528.

O número de sepultamentos diários na capital amazonense já bateu recorde cinco vezes só neste mês de janeiro. A média está em 150 enterros por dia (antes da pandemia, a média era de 30 enterros).

A última vez que o estado registrou índices tão altos da Covid foi entre abril e maio do ano passado, quando o sistema de saúde do Amazonas entrou em colapso. Na época, o sistema funerário da capital também colapsou, e caixões foram enterrados empilhados e em valas comuns.

Casos e internações assustam

O Amazonas registrou 4.420 novos casos de Covid-19 neste sábado (30), e alcançou o segundo maior registro diário de infectados desde o começo da pandemia. O total de casos confirmados chegou a 265.994.

O maior registro diário de novos casos de Covid foi no dia 20 deste mês, com mais de 5 mil infectados. Do total de casos confirmados da doença, 119.504 são de Manaus (44,93%) e 146.490 do interior do Estado (55,07%).

O mês de janeiro deste ano já registra o maior número de internações pela doença, superando índices alcançados entre abril e maio de 2020, quando estado enfrentou a primeira onda da doença.

Até este sábado, há 2.101 pacientes internados com Covid, sendo 1.411 em leitos (439 na rede privada e 972 na rede pública), 604 em UTI (273 na rede privada e 331 na rede pública) e 86 em sala vermelha, estrutura voltada à assistência temporária para estabilização de pacientes críticos/graves.

Há ainda outros 563 pacientes internados considerados suspeitos e que aguardam a confirmação do diagnóstico. Desses, 462 estão em leitos clínicos (129 na rede privada e 333 na rede pública), 74 estão em UTI (48 na rede privada e 26 na rede pública) e 27 em sala vermelha.

Créditos: Portal G1 AM

Artigo anteriorCleo sobre Fiuk no BBB21: “Não vou passar pano para atitudes erradas dele”
Próximo artigoBrasil deve receber até 14 milhões de vacinas de Oxford em fevereiro