Chega a nove o número de mortes confirmadas no Sul do Brasil devido às consequências de um ciclone extratropical que atingiu a região na tarde desta terça-feira (30), causando fortes ventos, chuvas, granizo e muitos estragos.
As nove mortes confirmadas aconteceram em Santa Catarina, onde ao menos 49 cidades foram afetadas. Um possível décimo óbito está sob análise pericial no Rio Grande do Sul. Trata-se de um homem de 53 anos que morreu soterrado após ser atingido por um deslizamento de terra enquanto trabalhava em uma obra, em Nova Prata.
Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, embora o acidente tenha ocorrido no meio da tarde, quando já chovia forte no estado, será preciso aguardar o resultado da perícia para saber o quanto as chuvas de ontem contribuíram para a instabilidade do solo, causando o deslizamento.
Em Santa Catarina, a Defesa Civil já confirmou nove mortes. Três óbitos foram registrados em Tijucas (3). Os demais em Chapecó; Santo Amaro da Imperatriz; Governador Celso Ramos; Ilhota; Itaiópolis e Rio dos Cedros. Em Brusque, uma pessoa está desaparecida.
Segundo o governo catarinense, mais de mil bombeiros estão atendendo ocorrências, especialmente relacionadas a quedas de árvores e de placas. Até esta manhã, a corporação já tinha atendido por volta de 1,6 mil chamados.
De acordo com as Centrais Elétricas de Santa Catarina, o rompimento de cabos e outros problemas interromperam o fornecimento de energia elétrica para 1,5 milhão de unidades consumidoras. Em muitas cidades, segundo o governo estadual, não há sinal de telefone ou internet.
Em seu perfil no Twitter, o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, prometeu, ontem a noite, que “o governo não medirá esforços para auxiliar os catarinenses neste momento de dificuldade”.
Também pela rede social, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou que a situação dos municípios gaúchos afetados pelo ciclone está sendo acompanhada pela Defesa Civil estadual.


