Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) iniciará uma revisão nacional dos processos para ajustar prisões fora dos novos parâmetros estabelecidos pela Corte.

O CNJ anunciou nesta quinta-feira (27) que, assim que for notificado oficialmente, organizará um levantamento nacional e mutirões carcerários em parceria com a Defensoria Pública para garantir o cumprimento da decisão do STF.

Essa iniciativa será coordenada pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas, ligado à presidência do CNJ, atualmente sob o comando do ministro Luís Roberto Barroso.

Estatísticas do CNJ indicam que 6.343 processos estavam suspensos nas instâncias inferiores aguardando a definição do STF. Com a conclusão do julgamento nesta quarta-feira, essas ações serão retomadas.

O STF determinou que portar até 40 gramas de maconha será considerado uso pessoal, não tráfico. O porte para consumo próprio foi definido como uma infração administrativa, sem consequências penais.

Artigo anteriorEm pesquisa espontânea, Roberto Cidade já aparece empatado tecnicamente com Amom, diz Direto ao Ponto
Próximo artigoEm Parintins, Wilson Lima entrega aeroporto Júlio Belém revitalizado e 150 triciclos reformados