Manaus – O prefeito Arthur Virgílio Neto apresentou nesta segunda-feira, 8/4, o novo sistema viário da avenida Constantino Nery, que irá interligar os bairros Nossa Senhora das Graças, zona Centro-Sul, e São Geraldo, zona Oeste, com a construção de duas passagens subterrâneas nas ruas Pará e João Valério. “São obras que já estão planejadas há 40, 30 anos e até hoje não foram executadas. A nossa gestão passou os últimos seis anos organizando suas contas, fortalecendo seu nome junto às instituições de crédito e, finalmente, pudemos fazer essa obra, sem ter que optar entre outras de enorme interesse para a população”, afirmou o prefeito.

Essa será a maior intervenção existente na Constantino Nery e vai melhorar o trânsito no principal eixo entre as zonas Norte e Sul da cidade. Segundo o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaustrans), aproximadamente, 11 mil veículos trafegam na região em horário de pico, incluindo os turnos da manhã e tarde.

A intervenção faz parte de um amplo programa de obras, planejado pela Prefeitura de Manaus, como verdadeiros presentes para a cidade em comemoração aos seus 350 anos, celebrados no dia 24 de outubro deste ano. Ainda conforme o prefeito, também está em andamento o projeto para a construção de outro complexo viário no conjunto Manoa, Cidade Nova, zona Norte da cidade.

O sistema viário da Constantino ocupa uma área de 35 mil metros quadrados e está orçado em R$ 64.382.984,90 – com recursos de uma operação de crédito com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, por meio do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (FMDU). Os serviços serão executados pelo Consórcio Manaus, formado pelas empresas JNasser Engenharia Ltda. e a construtora Soma Ltda., vencedor da licitação.

O prazo para a conclusão da intervenção é de 15 meses e os primeiros procedimentos, com instalação dos tapumes, foram iniciados ainda durante o lançamento das obras. Mas o prefeito espera que a obra seja concluída em tempo recorde, em apenas 10 meses. “Isso é possível, porque nós temos o dinheiro em caixa para pagar o que a empresa for executando. Ela executa, nós medimos e pagamos. Com isso, há essa tranquilidade e motivação para que o trabalho seja realizado em três turnos e ganharmos bastante tempo na conclusão da obra”, disse Arthur Neto.

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