Convidado a discutir ações do programa de Cidades Resilientes do Banco Mundial, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, e representantes de mais 26 cidades do mundo estão em Bangkok, na Tailândia, para avaliar projetos e financiamentos em infraestrutura voltada para a prevenção de desastres naturais. Após o evento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bird), o prefeito segue para a Alemanha, onde foi convidado a participar da Cúpula do Clima para Líderes Locais e Regionais, pelo prefeito de Bonn. A cidade sediará a 23° Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP23), que reúne todas as principais lideranças políticas internacionais.

A abertura da conferência do Banco Mundial contou com a participação da vice-governadora de Bangkok, Wanvilai Promlakano, e representantes do governo local apresentaram os projetos implementados e projetados para a cidade. O prefeito Arthur Virgílio destacou o posicionamento de Manaus e a relação com a instituição financeira internacional.

“Mais que eventuais socorros financeiros do Banco Mundial, há agora uma parceria que se aprofunda no acompanhamento de políticas que estão sendo executadas, que foram planejadas e precisam muito da avaliação técnica e moral do Banco. Manaus está entre as cidades no mundo que brigam por resiliência, por sustentabilidade e que recebem o respeito do Bird”, ressaltou o prefeito.

A comitiva de Manaus, coordenada pelo prefeito e composta pela primeira-dama e presidente do Fundo Manaus Solidária (FMS), Elisabeth Valeiko Ribeiro; pelo secretário de Finanças (Semef), Lourival Praia; o diretor-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Claudio Guenka; e pelo secretário de Comunicação (Semcom), Eric Gamboa, reuniu-se na manhã desta segunda-feira (6), com a equipe de Desenvolvimento Urbano e Unidade de Resiliência do Banco Mundial, capitaneada pelo diretor Sameh Naguib Wahba, para avaliar a proposta manauara de infraestrutura resiliente que deverá ser realizada no bairro Nossa Senhora de Fátima.

A proposta pioneira de Manaus irá dotar áreas de risco da capital, sobretudo aquelas com grande quantidade de ocupações irregulares, da infraestrutura necessária para evitar problemas como alagamentos e desmoronamentos.

O diretor do Bird elogiou bastante a situação fiscal de Manaus, que coloca a cidade em condição privilegiada para receber os investimentos do Banco. “O projeto de Manaus inclui aspectos econômicos, sociais e ambientais para o desenvolvimento urbano, reforçando os serviços e a infraestrutura da cidade e também reforçando o lado social para oferecer condições melhores para as famílias mais vulneráveis. Nesse sentido, o Banco Mundial está disponível e já trabalhando com a cidade para o desenho e execução do projeto, que é muito ambicioso e, para nós, representa uma parceria muito importante”, disse Wahba.

O diretor esclareceu, ainda, que a conferência do Programa de Cidades Resilientes, em Bangkok, reúne 26 cidades no mundo incluindo Manaus e Porto Alegre. O evento tem objetivo de mobilizar os recursos para a execução dos programas integrados, visando o desenvolvimento sustentável da resiliência com acompanhamento dos técnicos do Banco. “Nós acompanhamos as cidades para o desenvolvimento de um plano de mobilização para aplicação dos recursos. O resultado será uma estratégia de atuação da cidade com a identificação dos projetos prioritários em cada local para serem financiados”, explicou Sameh Wahba.

COP23

Na 23° Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP23), o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, realiza palestra sobre os projetos que buscam financiamento do Banco Mundial. O prefeito da cidade Bonn, anfitriã da COP23, Ashok-Alexander Sridharan, convidou o prefeito de Manaus a compor a Cúpula de Líderes Locais e Regionais na discussão global das mudanças climáticas. 

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