Em evento público nesta sexta-feira, feriado da Consciência Negra, o prefeito de Manaus, Artur Neto, voltou a dizer, mais uma vez sem apresentar provas, que o número de mortos por covid-19 é maior que o informado. Nas redes sociais, logo foi criticado, porque pouco faz para combater a pandemia.

Artur não tem pulso para fiscalizar a falta de uso de máscaras em ambientes públicos e os ônibus do transporte coletivo andam abarrotados de passageiros. Vale lembrar que o transporte coletivo é uma concessão da Prefeitura de Manaus e o uso obrigatório de máscara é previsto em decreto que o próprio Artur assinou.

Ônibus lotados, a maioria em péssimas condições, com quebras frequentes nas ruas de Manaus. E para piorar, o risco da contaminação pela covid-19, porque a Prefeitura de Manaus não tomou uma providência para evitar as aglomerações.

A classe médica também critica a fala do prefeito. São os médicos, que estão na linha de frente nos hospitais do Estado, em Manaus e no interior, que atestam a causa da morte das pessoas, sejam pelo novo coronavírus ou por qualquer outra doença.

Quando Artur desconfia dos números, está desconfiando dos médicos, e essa acusação sem provas têm incomodado cada vez mais a categoria.

Em Manaus, a fiscalização para coibir festas ilegais, com aglomeração de pessoas, tem sido feita pelos órgãos de vigilância sanitária. E nesse trabalho tem se destacado os técnicos da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) e a Polícia Militar.

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