O artista Matheus Ribs, conhecido por suas pautas ligadas à esquerda, reclamou em suas redes sociais que sua obra Kilombo Aldeya, uma versão polêmica da bandeira do Brasil, foi retirada do Festival SESC de Inverno, em Itaipava (RJ).

Segundo ele, o convite partiu do Centro Cultural Sesc Quitandinha, que teria definido tanto a obra quanto o local de exibição. Mas o Sesc informou que agentes da Guarda Municipal apresentaram um suposto alvará e chegaram a ameaçar prender a gerente do evento, sob a justificativa de que a peça “descaracterizava o patrimônio nacional”.

Mesmo com a polêmica, Matheus — que faz questão de se apresentar como militante da liberdade de expressão — afirmou que a retirada da obra foi um ato de “censura” e “violência policial”. Em tom político, o artista disse ainda que a remoção foi uma “agressão à democracia” e criticou o que chamou de “uso autoritário da força estatal”, ignorando que a bandeira é um símbolo nacional protegido por lei.

Para Ribs, a proibição seria uma afronta à Constituição e uma tentativa de criminalizar a “crítica simbólica”, uma bandeira típica da agenda ideológica que ele defende. Ele também atacou as autoridades locais, mas a Prefeitura de Petrópolis não comentou o caso até agora.

Em nota, o Sesc afirmou que respeita a liberdade de expressão e que a diversidade cultural é essencial, mas, na prática, a remoção foi mantida.

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