Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e dos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, ressaltou a independência e harmonia com que os Três Poderes devem atuar no Brasil. O discurso se deu nesta 2ª feira (3.fev.2025) na abertura do Ano Judiciário. | Sérgio Lima/Poder360 - 03.fev.2025

O Supremo Tribunal Federal (STF) passará por uma mudança significativa em sua composição após Luís Roberto Barroso formalizar sua aposentadoria nesta segunda-feira (13), após 12 anos como ministro. O afastamento se tornará efetivo na próxima sexta-feira (18).

Com 67 anos, Barroso antecipou sua saída antes da idade-limite de 75 anos prevista na Constituição Federal. No fim de setembro, ele transferiu a presidência do STF ao ministro Edson Fachin.

Em seu discurso de despedida, Barroso afirmou sentir que “agora é hora de seguir outros rumos” e acrescentou: “Nem sequer os tenho bem definidos, mas não tenho qualquer apego ao poder.”

Vaga aberta permite nova indicação de Lula

A saída de Barroso permite ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizar a terceira indicação ao Supremo durante seu atual mandato. Os ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino foram as escolhas anteriores, já aprovadas pelo Senado.

Entre os nomes mais comentados para a vaga estão Jorge Messias, advogado-geral da União (AGU) e integrante da Igreja Batista; Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU); Vinícius de Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União (CGU); e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado. A expectativa agora é pelo anúncio oficial do próximo indicado.

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