Amazonas – Sob o comando da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), por meio do Departamento de Proteção Social Especial (DPSE), em parceria com outras secretarias socioassistenciais do Estado e do município, além de Organizações da Sociedade Civil, os abrigos provisórios, criados há três meses, ofereceram à população em situação de rua acolhimento, refeições – que somaram no período mais de 104 mil entre café da manhã, almoço, lanche e jantar –, kits de higiene e uma série de atividades culturais. Mais do que isso, porém, os espaços deram aos abrigados a possibilidade de recomeçar suas vidas.

Além de facilitar a emissão da segunda via de documentos perdidos, elaboração de currículos e intermediação para o mercado de trabalho, a equipe dos espaços trabalha para o retorno dos abrigados ao seu núcleo familiar, um trabalho que mobiliza assistentes sociais, psicólogos e técnicos.

A diretora do DPSE, Adriana Pellin, lembra que as bases foram criadas pelo Governo do Amazonas como medida de prevenção à Covid-19. A primeira foi a da Arena Amadeu Teixeira, no bairro Flores, depois vieram a do Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Áurea Braga, no bairro Compensa, e a do Centro Estadual de Convivência da Família Miranda Leão, no bairro Alvorada. Juntas, elas realizaram mais de 500 acolhimentos no período de março a junho.

“Realizamos um trabalho que nos exigiu muito enquanto profissionais porque são pessoas que têm muitas demandas, questões pessoais complexas, que demandam ações intersetoriais, por isso a articulação com as demais secretarias de Estado, do município e entidades socioassistenciais foi importante neste trabalho”, explicou.

Além da Seas e Sejusc, as secretarias de Estado de Segurança Pública (SSP-AM) e de Educação e Desporto, Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS), órgãos municipais e Organizações da Sociedade Civil (OSCs) ajudam na realização dos trabalhos das bases emergenciais de acolhimento provisório.

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