O BBB 25 chegou ao fim na terça-feira (22) sem um favorito claro. Renata foi consagrada campeã, mas, estatisticamente, era improvável prever sua vitória. A falta de antagonistas e embates marcantes esvaziou a temporada e tirou dela o ritmo que consagrou outras edições.

Nas edições anteriores, confrontos entre “vilões” e “mocinhos” sustentaram narrativas fortes. Em 2020, o Paredão entre Manu Gavassi e Felipe Prior bateu recorde mundial de votos. Em 2022, a rivalidade entre Jade Picon e Arthur Aguiar levou o ator à final e à reabilitação diante do público.

Com menos tensão, o público também respondeu com menos interesse: a final do BBB 25 marcou apenas 17 pontos de audiência na Grande São Paulo — o pior índice entre todas as edições. Em 2020, foram 34 pontos.

Aline parecia cumprir o papel de protagonista: confrontava participantes, dizia que “sincerão não é só às segundas”, beijava na boca e era vista como grande jogadora. Mas saiu no décimo Paredão, ainda em março. Diogo Almeida teve lampejos de vilania, mas nada que marcasse. Ficou no quase.

As irmãs Camilla e Thamiris protagonizaram discussões com Vitória Strada e agitaram as redes, mas a forma agressiva como trataram a aliada — somada a acusações de racismo contra a atriz — impediu que formassem torcida. Resultado: Camilla saiu com a maior rejeição da temporada e transformou Vitória na mocinha injustiçada da vez. A atriz chegou até o último Paredão antes da final e terminou em quarto lugar.

Numa tentativa de criar tensão, a produção lançou o quadro “Os Antagonistas”, com momentos cômicos entre Vitória e Diego Hypolito. Mas os dois, em vez de brigar, viraram amigos e passaram a rir um do outro. Foram, ironicamente, os únicos “antagonistas” da edição — o BBB da amizade.

Artigo anteriorSine Manaus oferta 355 vagas de emprego nesta quarta–feira (23)
Próximo artigoDa UTI, Bolsonaro faz live com filhos e Piquet para vender capacete e prevê alta na segunda-feira