A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) as alegações finais no processo contra a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) referente à superlive com artistas realizada em 27 de setembro de 2022, seis dias antes do primeiro turno.

Na acusação, a campanha de Bolsonaro pede a cassação e a inelegibilidade de Lula por abuso de poder econômico e dos meios de comunicação. A live, intitulada Grande Ato Brasil da Esperança com Lula 13, contou com a participação de artistas como Emicida, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Daniela Mercury e Djamila Ribeiro, e durou cerca de cinco horas e meia.

Os advogados de Bolsonaro argumentam que a campanha de Lula promoveu um showmício, o que é proibido, e apontam uso indevido de recursos financeiros. Segundo a acusação, os custos da live superaram R$ 1 milhão, o que teria causado “desequilíbrio do pleito” e “prejuízo à paridade de armas”.

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