Em sua primeira reunião com o Comitê Integrado de Segurança Pública (CISP), composto por integrantes de todas as esferas de Governo, o vice-governador e secretário de segurança, Bosco Saraiva, afirmou ter pressa em estabelecer uma agenda eficaz que melhore os níveis de segurança no Estado e anunciou para segunda-feira, 23, a intensificação do patrulhamento ostensivo em Manaus, começando pela zona leste, com ocupação que vai utilizar como referência o extinto programa Ronda no Bairro.
Bosco Saraiva abriu a reunião desta quinta-feira, 19, pedindo apoio e disse que a agenda da segurança será convergente entre os órgãos federais, estaduais e municipais. “Vamos convergir para uma agenda única que envolve a segurança desde as fronteiras até as periferias da cidade de Manaus. Há muito a cuidar e temos pressa em estabelecer uma agenda eficiente e eficaz. Portanto, a gente vai fazer um grande debate e afinar as nossas ações para garantir a segurança do nosso Estado”, enfatizou.
Um pacote de melhorias para o setor de segurança pública foi anunciado pelo governador Amazonino Mendes, assim que assumiu o Estado. As medidas já estão em fase de execução, como as providências para a recuperação de Distritos Integrados de Polícia (DIPS), a reposição do efetivo das corporações e o reforço da presença policial nas ruas. Neste caso, Saraiva confirmou que iniciará pela zona Leste de Manaus.
“Vamos anunciar aquilo que já está em andamento. A volta do patrulhamento da cidade, retornando pela zona Leste e, posteriormente, pela zona Norte até cobrir toda a planta de Manaus”, disse o secretário e vice-governador, acrescentando que o modelo seguirá o mesmo padrão do Ronda no Bairro, dividindo o patrulhamento por zonas geográficas, com efetivo permanente e atuação em parceria com a comunidade.
Concurso – Bosco Saraiva também falou da preparação para o novo concurso público para Segurança Pública. A expectativa é por um edital com, pelo menos, oito mil vagas para preenchimento de cargos nas polícias Civil, Militar e no Corpo de Bombeiros em todo o Estado.
“Vamos fazer concurso público, estamos lutando para realizar ainda em 2017. O Amazonino determinou que a gente corresse com isso. São em torno de oito mil vagas. O policiamento ostensivo requer efetivo e os quadros estão defasados”, pontuou Saraiva.