AMAZONAS – Amazonino Mendes (Cidadania) tentará nas eleições de 2022 voltar a sentar na cadeira de governador do Amazonas, a qual já ocupou por quatro vezes. Numa sanha pelo poder, o Negão, que mal se sustenta sobre suas pernas, se vale de um “passado glorioso” para emplacar sua candidatura, mas omite os inúmeros escândalos nos quais já se envolveu em sua carreira política.

Na década de 90, quando era o chefe do executivo estadual, Amazonino teria, segundo gravações reveladas pela Folha de São Paulo, “pago R$ 200 mil por voto pró-reeleição de FHC na região Norte”. Em troca, o então presidente nomeou familiares de Mendes para a Suframa.

Em 2004, o Ministério Público Federal denunciou à Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça o então governador Amazonino Mendes (na época filiado ao PFL) por crime de corrupção passiva. Segundo a denúncia, Amazonino recebeu mais de 3 milhões de dólares com licitações fraudadas.

Não obstante, em sua última passagem pela Prefeitura de Manaus, Mendes deixou a cidade entregue às traças após a explosão do ‘Caso Wallace’, já que seu vice na época era Carlos Souza, também envolvido no escândalo. E quem não lembra do “Então morra minha filha”, dita pelo prefeito a uma cidadã paraense que morava em zona de risco em Manaus? Até hoje, Amazonino é persona non grata no Pará. O desgaste foi tanto que ele não teve coragem de disputar reeleição.

Em sua última passagem pelo Governo, Amazonino mandou construir um muro milionário na mansão do político no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus.

Hoje se apresentando como a cura para todos os males, Amazonino omite da população amazonense que já teve inúmeras oportunidades de resolver os problemas e na realidade é a causa de muitos deles.

Artigo anteriorNo Amazonas, variante Ômicron já representa 93% dos testes positivos para covid
Próximo artigoCorpo de jovem desaparecida é encontrado dentro de geladeira em Autazes