Gusttavo Lima foi processado na Justiça de São Paulo na última sexta-feira, 24. A ação judicial é por resolução contratual e indenização por danos materiais, no valor de R$ 1.005.000. Conforme noticiado pela coluna de Fábia Oliveira no Metrópoles, o autor do processo é um engenheiro-agrônomo.
O autor da ação pede a condenação solidária de todas as partes envolvidas ao pagamento de R$ 905.000 por danos materiais supostamente sofridos, além de uma multa contratual de R$ 100 mil. Além do cantor sertanejo, outras cinco partes também foram incluídas no processo.
Segundo o engenheiro-agrônomo, em 2022, enquanto buscava novas oportunidades de negócio, entrou em contato com as partes para entender melhor o modelo de franquia que estava sendo promovido como um sucesso nos meios de comunicação.
O autor afirma que foi informado nas conversas iniciais de que o modelo de negócio já havia se mostrado bem-sucedido, sendo uma franquia consolidada no setor de varejo alimentício. A propaganda sugeria um faturamento mensal estimado em R$ 800 mil, mediante um investimento inicial de R$ 500 mil.
O aspecto mais atrativo da franquia era a participação de Gusttavo Lima como sócio, além de sua presença nas inaugurações das franquias. O engenheiro-agrônomo alega que as publicidades em que o cantor se identificava como sócio foram determinantes para sua decisão de contratar, e anexou ao processo várias matérias da imprensa que confirmavam essa associação.
No processo, o autor relata que encontrou um imóvel, aprovado pela franqueadora, e se preparava para inaugurar sua unidade em julho de 2022. No entanto, ainda naquele mês, foi informado que Gusttavo Lima havia deixado a sociedade de forma abrupta e inesperada.
Segundo a defesa do autor, além dos R$ 500 mil pagos como taxa de franquia, ele sofreu diversos prejuízos. O juiz Renê José Abrahão determinou que o caso fosse remetido à Vara Regional Empresarial e de Conflitos relacionados à Arbitragem. A ação é recente e, até o momento, Gusttavo Lima não foi citado para apresentar sua defesa.
