Parintins – O presidente do Boi Caprichoso, Babá Tupinambá, e o vice-presidente, Jender Lobato, deram as boas-vindas aos 600 torcedores azulados que saíram de vários cantos do País e integraram a caravana do Movimento Marujada. O Navio Parintins atracou no porto da cidade, por volta das 11h, neste domingo(23/06).
Os apaixonados pelo bumbá da estrela e turistas desembarcaram em clima de festa na Ilha Tupinambarana e já têm o primeiro compromisso com o bumbá neste dia: o tradicional Boi de Rua do Caprichoso. A concentração será no reduto azulado Esconde, na Rua Sá Peixoto, a partir das 21h.
O presidente do Movimento Marujada, Beto Vital, disse que a parceria com a diretoria do Caprichoso resultou no sucesso dos eventos em Manaus para promover o 54º Festival Folclórico de Parintins. “Viemos com força total. Cumprimos nossa missão e nosso papel de divulgador, com o Sambódromo e o Rio Negro lotados. Agora, vamos contribuir aqui em tudo para voltarmos com o troféu nas mãos. É em Manaus que a gente sente como vai ser Parintins e esse ano teremos o festival de maior público dos últimos tempos”, declarou.
Entre os torcedores na caravana do Movimento Marujada estava Rosana Carvalho, da Ciranda Flor Matizada, de Manacapuru. “Viemos da terra das Cirandas para a terra do boi-bumbá e somar com o Boi Caprichoso. Trouxemos um time bastante forte de Manacapuru. O clima lá na minha cidade foi muito contagiante e vamos conquistar esse tricampeonato para o nosso boi esse ano”, afirmou.
De São Paulo, pela primeira vez no festival de Parintins, o casal Carlos e Lúcia Rehder entrou no ritmo do Boi-Bumbá Caprichoso durante a caravana do Movimento Marujada. “É uma alegria imensa saber que esse País é maravilhoso, de uma riqueza fantástica. Viemos conhecer um pedaço desse Brasil e a alegria desse povo é o que nos emociona demais. Quando entramos no barco, sentimos uma alegria contagiante, de arrepiar. É uma benção de Deus fazer parte disso. Compartilhar tudo isso com o pessoal animado e o sangue fervendo é uma delícia, uma maravilha e não tem preço”, descreveu Lúcia.
Carlos Rehder enfatizou que o convite para conhecerem a cultura do boi-bumbá foi feito por uma parintinense, em São Paulo. “A Socorro só falava na festa do boi e já nos convidava há muito tempo. Ano passado, estivemos em Manaus e não viemos para Parintins. Esse ano não teve jeito. Ela insistiu tanto que nós resolvemos encarar esse desafio. Escolhemos vim de barco para ter essa experiência única, deu para vermos uma parte do rio Amazonas pela manhã e valeu a pena”, revelou.