Desde que deixou o “Pânico”, em 2013, Babi Rossi tentou carreira em outras emissoras, mas a falta de oportunidades profissionais a fizeram se desiludir com a televisão. Hoje, aos 27 anos, a ex-panicat mantém um canal no Youtube, o “Barbarize”, onde fala de assuntos variados, e quer cursar veterinária.

Babi entrou para o “Pânico” em 2010 e logo se destacou pelo carisma e coragem em topar desafios. Em 2012, com a expectativa de ganhar mais espaço no humorístico, aceitou raspar a cabeça ao vivo durante o programa. Em enquete promovida pela atração, os internautas decidiram que a então panicat teria que fazer a mudança radical no visual.

Babi conta que não se arrependeu e que a repercussão foi boa, mas nada do que ela esperava do programa aconteceu. “Fui corajosa e aceitei o desafio. Eu visto a camisa da empresa. Mas eu raspei a cabeça achando que teria um retorno bom para mim, que iria ganhar um quadro, que teria oportunidade maior no ‘Pânico’. Fiquei decepcionada, me iludi, nada aconteceu”, relembra ela, que não teve a aprovação dos pais. “Eles ficaram malucos quando me viram careca, minha mãe ficou muito chateada comigo. Mas cabelo cresce”.

Ela deixou o “Pânico” um ano depois de ficar careca. O pedido de demissão foi por mensagem privada no Instagram. “Saí muito chateada com o ‘Pânico’. Se não estava feliz, não tinha por que continuar. Não tinha nada em vista, saí pra ficar desempregada mesmo”, afirma ela.

Mas engana-se quem pensa que a ex-panicat ficou satisfeita em saber do possível fim do programa na Band. Babi diz que ficou muito triste com as notícias de que o programa poderia acabar. “Não quero que acabe. Pegou todo mundo de surpresa, ninguém sabia de nada. O ‘Pânico’ teve um auge grande. Na minha época, todas as meninas queriam ser panicats. Apesar de ter saído chateada, devo muito ao programa”.

Babi diz que, mesmo deixando claro os motivos que a fizeram pedir demissão do “Pânico”, deixou as portas abertas com a direção, tanto que participou de um quadro da atração neste mês. “Eles ficaram chateados, o Alan (Rapp, ex-diretor) gostava muito de mim. Mas entenderam”, explica.

“Televisão é muito difícil e as pessoas têm preconceito com ex-panicat, acham que é burra, puta. Sofri muito com isso, viam a gente como um pedaço de carne. Me formei atriz, amo teatro, fiz a escola Wolf Maia, mas sempre ouvi que na Globo jamais contratariam ex-panicat para atuar. Então se fosse para dar certo, já teria dado. Quero cursar veterinária e ter um segundo plano na vida”.

As informações são do UOL

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