Líder do Movimento Endireita Amazonas, Felipe Raphael Pinto Silva, que prega o discurso contra o cabide de emprego, tem cargo de Assessor de Diretoria, conforme Diário Oficial de outubro de 2019, na gestão do presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), o deputado Josué Neto (PSD), que está sendo acusado de transformar a Assembleia em uma verdadeira vitrine de empregos feitos por indicação, para interesses próprios.
O deputado foi denunciado por manter equipes parlamentares para tentar promover seu sonho, a eleição deste ano para o cargo de prefeito de Manaus.
A falta de transparência da sua gestão à frente da Assembleia, porque a ALE-AM sequer divulga os servidores que possui com os respectivos salários, Josué Neto banca assessores diretos para atacar deputados que não concordam com os desatinos dele. É o caso de Felipe Raphael Pinto Silva, nomeado Assessor de Diretoria, conforme Diário Oficial de outubro de 2019.

Depois de tentar e empregar parentes e se empregar no Governo do Estado e não conseguir sem trabalhar, Felipe Pinto teria ido oferecer seus serviços à Josué Neto, que prontamente aceitou. Pinto então voltou a movimentar nas redes sociais, a página do movimento “endireita_amazonas”.

De acordo com denúncia, feita por uma fonte de forma anônima por medo de represálias, o movimento é financiado por Josué Neto, com o dinheiro público da ALE-AM, para promover campanhas manipuladas nas redes sociais e denegrir a imagem de adversários do deputado.
Em grupos de Whatsapp, seu braço direito Felipe Pinto e outros membros do movimento, espalham estórias sobre deputados estaduais, numa tentativa de fazer com que esses deixem de apoiar o atual Governo.
O dinheiro usado para pagar esses integrantes estaria sendo desviado da folha de pagamento dos servidores da Assembleia, para somente prejudicar a imagem política de adversários e desafetos.
Passado duvidoso
Os escândalos que envolvem a Assembleia Legislativa do Estado, na figura do “esperto” Josué Neto, estão eternizados na história do Amazonas, principalmente, nos “rombos” feitos nos cofres públicos com o dinheiro do povo amazonense.
Em uma busca rápida feita na internet é possível facilmente encontrar inúmeras denúncias envolvendo o nome de Josué Neto, o filhinho “amado e querido” do papai.
Em 2016, os sites da região informaram que o deputado, junto à Aleam, é suspeito de pagar mais de R$ 1,7 milhão em sistemas de informática fantasmas, com a desculpa de modernizar os trabalhos elaborados pela Casa.
Já em 2017, circulou nas redes sociais que o presidente é suspeito de bancar um “funcionário saradão”, que atualmente mora no Rio de Janeiro, e que supostamente recebia um salário recheado, sem fazer grandes esforços, com o dinheiro público do Amazonas.
Neste ano, conforme já tinha revelado em 2019, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Josué Neto demonstra, de fato, que está costurando de todas as formas possíveis e impossíveis alianças políticas e com segmentos da sociedade para viabilizar sua candidatura a prefeito de Manaus em 2020.
Como ele mesmo já destacou, ele lançou de mão das relações que sempre cultivou na vida pública, com lideranças expressivas no meio político e fora dele, para conquistar suas próprias ambições.