This undated photo released by North Korea's official Korean Central News Agency (KCNA) on September 6, 2022 shows North Korean leader Kim Jong Un attending a meeting of reviewing the state's disaster prevention work in Pyongyang. (Photo by KCNA VIA KNS / AFP) / - South Korea OUT / ---EDITORS NOTE--- RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO/KCNA VIA KNS" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS THIS PICTURE WAS MADE AVAILABLE BY A THIRD PARTY. AFP CAN NOT INDEPENDENTLY VERIFY THE AUTHENTICITY, LOCATION, DATE AND CONTENT OF THIS IMAGE. /

Mundo – O governo da Coreia do Norte afirmou nesta quinta-feira, 20, que pode atacar o submarino nuclear dos Estados Unidos (EUA) USS Kentucky, que está ancorado na Coreia do Sul desde a terça-feira 18. A embarcação norte-americana é a primeira a visitar a península desde 1981.

A agência estatal norte-coreana KCNA afirmou que “os EUA têm de entender que estão em águas perigosas” e que “o envio de ativos estratégicos dos EUA [à região] vai de encontro às nossas condições de emprego de armas nucleares”.

Desde a chegada do submarino dos EUA, a Coreia do Norte tem feito demonstrações de poder bélico. Dois mísseis balísticos foram disparados em direção ao mar do Japão, em uma trajetória cujo alcance permitiria atingir o submarino se os projéteis fossem lançados em direção ao porto.

Como é o submarino dos Estados Unidos

Os Estados Unidos operam, hoje, 14 submarinos da classe Ohio, como o USS Kentucky, de propulsão nuclear. Esse modelo pode ser equipado com 20 mísseis do tipo Trident D5, cada um com até quatro ogivas independentes. Dessa maneira, uma única embarcação pode ter quase três vezes mais bombas atômicas do que a própria Coreia do Norte — autoridades estimam que há 30 delas no país comunista.

Tentativa de negociação com o regime comunista

Em 2018, os norte-americanos tentaram mais uma vez negociar com o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Inclusive, encontros entre Kim e o ex-presidente Donald Trump fizeram parte das tratativas. Contudo, o governo de Pyongyang não cedeu. Segundo os norte-coreanos, o motivo foi que os EUA queriam o fim do programa de armas nucleares país, o único seguro de vida na lógica da ditadura.

Fonte: Revista Oeste

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