A virada do ano é o momento em que muita gente apela para tradições ou superstições como forma de renovar as esperanças de achar um grande amor, ganhar dinheiro ou ter uma vida mais tranquila. Também é tempo de renovar promessas, traçar metas e fazer planos. Afinal, como se costuma repetir: “ano novo, vida nova”. No Brasil, vale pular ondas, fazer ofertas para Iemanjá, comer lentilha, tomar espumante e usar roupa nova. Mas em outros países, nem sempre as superstições são tão simples assim. Veja como funciona:

Na Alemanha

No Brasil, dizem que não é bom comer nada que cisca para trás para evitar um atraso de vida. Entre os alemães tem superstição gastronômica também. A maioria das celebrações conta com banquetes de pratos feitos à base de carne de porco. O animal é associado à boa sorte, sinal de fartura (no passado, só os ricos tinham criações de leitões), fertilidade e riqueza. Tanto que muitas mesas são decoradas com doces de marzipan em forma de pequenos porquinhos.

Na Dinamarca

Outro costume europeu de fim de ano que chama atenção é o da Dinamarca. À meia-noite do dia 31 de dezembro, as pessoas sobem e pulam de cadeiras. Motivo? Acreditam que assim conseguirão espantar os maus espíritos e trazer boa sorte. E mais: eles também jogam pratos nas portas de seus amigos como prova da amizade e lealdade. Então, no dia 1º de janeiro, quem tem uma grande quantidade de cacos em frente de casa, pode se orgulhar de ter muitos amigos.

No Camboja

Para começar, no Camboja, o ano novo é comemorado em abril e não no dia 31 de dezembro. No país de tradições milenares, as crianças lavam os pés dos seus pais e avós para demostrar respeito aos anciãos e para obter bênçãos no ano que está começando. Muitos cambojanos seguem a tradição de borrifar água nos rostos uns dos outros, durante a manhã, e nos pés, à noite. Esse gesto simboliza o desejo de boa sorte para o futuro.

Na Bielorrússia

Essa tradição é uma das mais inusitadas. No país que faz fronteira com a Rússia, as jovens solteiras participam de uma competição para determinar quem vai se casar primeiro no ano que está começando. Em um dos jogos, uma pilha de milho é colocada em frente a cada uma das moças. Depois solta-se um galo para que ele escolha uma das delas. Essa, em tese, é a que provavelmente se casará no novo ano.

Na Áustria

É bem estranho, mas os austríacos usam chumbo para adivinhar o que o futuro reserva. A tradição é mantida há séculos e, sempre à meia noite da virada do ano, os supersticiosos despejam um pouco de chumbo derretido em uma tigela com água. Reza a lenda que as figuras que se formam apontam o que vai acontecer. O círculo indica boa sorte e a âncora, dificuldades. O pior mesmo é se aparecer uma cruz, sinal associado à morte.

Na Holanda

Em algumas cidades a população acende fogueiras para (acredite) queimar árvores de Natal, sinalizando o fim de um ciclo. E para comemorar o ano novo, a tradição pede… banho gelado! Um verdadeiro festival de mergulhos nas águas geladas, o Nieuwjaarsduik, é organizado em lagos, rios e no mar. É algo tão tradicional que, no dia 1º de janeiro, esses eventos são transmitidos ao vivo pelos canais de TV.

No Equador

É um gesto simples, mas estranho para quem não é acostumado a passar o Réveillon em terras equatorianas. No país, muita gente acredita que queimar fotos, imagens e bonecos (tipo os de “Judas” queimados no Brasil, na Semana Santa) de situações ruins e criaturas indesejáveis afastará o mal de suas vidas no novo que se inicia.

Na Espanha

Talvez os brasileiros não saibam de onde vem a tradição que aqui é seguida em parte: comer uvas no Réveillon. Ela é seguida à risca na Espanha. Lá, quando o relógio marca meia-noite, as pessoas comem 12 uvas (uma para cada badalada do relógio) como forma de garantir boa sorte para cada mês do ano novo. Informações Diário do Nordeste.

 

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