No documento judicial, foi ordenado que o Corinthians pague os honorários dos advogados, com prazo de 15 dias para recorrer, caso queira evitar a execução.

O clube, que confessou uma dívida com a KPMG em dezembro passado, será notificado pela Justiça e terá três dias para pagar a consultoria. Se não o fizer, bens do clube, incluindo veículos, poderão ser bloqueados até atingir o valor da dívida.

Entenda o caso:

Em maio de 2021, a KPMG foi contratada para ajudar o Corinthians com a renegociação de dívidas. Alegando não ter recebido R$ 1.490.967,78, a KPMG entrou na Justiça. O processo inclui um adicional de R$ 29.852,11, totalizando R$ 1.520.819,89.

Segundo a KPMG, o ex-presidente Duílio Monteiro Alves assinou um documento de confissão de dívida em 30 de dezembro de 2023, garantindo pagamento até 20 de janeiro de 2024. Sem o pagamento, a empresa recorreu à Justiça. A KPMG anexou e-mails enviados aos ex-diretores financeiros do Corinthians que não tiveram resposta.

A consultoria pediu à Justiça que o Corinthians depositasse a quantia devida em até três dias, indicando que poderia solicitar a penhora de bens do clube.

O contrato entre Corinthians e KPMG foi assinado em 26 de maio de 2021. Na época, a dívida do clube havia aumentado 47,7%, atingindo R$ 950 milhões.

Situação atual da dívida:

Hoje, a dívida do Corinthians é de R$ 2,1 bilhões, sendo R$ 1,4 bilhão do clube e R$ 717,8 milhões do financiamento da Neo Química Arena com a Caixa Econômica Federal.

Posicionamento de Duílio Monteiro Alves:

Em nota oficial, Duílio Monteiro Alves destacou que assinou contratos e renegociações no fim de seu mandato para beneficiar seu sucessor. Ele criticou a atual gestão por priorizar outros pagamentos e permitir que o caso fosse parar na Justiça. Duílio também mencionou uma investigação policial sobre a gestão atual.

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