Coronel Menezes virou um caso raro na política: teve tudo na onda Bolsonaro e perdeu tudo sozinho.

Foi quase senador com mais de 737 mil votos usando o bolsonarismo como bandeira. Hoje, acumula derrotas sucessivas, denúncias de corrupção quando esteve na Suframa e é inexpressivo eleitoralmente. Nem Bolsonaro, seu padrinho de casamento, o quer por perto.

Coronel Menezes é sinônimo de problema, de fracasso. Fala demais, briga com todo mundo, muda de partido como quem troca de camisa e é carimbado no meio político como “inconfiável”.

A passagem pela Suframa, onde foi superintendente, que deveria ser vitrine, virou depósito de denúncias e fracassos. Foi o período em que a Zona Franca de Manaus foi mais prejudicada.

Na eleição de 2024 tentou ser candidato a prefeito, mas nenhum partido o acolheu. Decidiu ser candidato a vice-prefeito na chapa de Roberto Cidade. Foi um desastre.

Cada declaração resultava em votos a menos para a chapa. Foi afastado da campanha, proibido de dar entrevista e agora, um ano depois da eleição, ataca Roberto Cidade e é detonado nas redes sociais. Perdeu toda credibilidade e força política.

Agora diz que quer ser deputado federal, mas seu nome mas não está nem entre os oito nomes mais citados nas pesquisas. Menezes não derreteu: implodiu. E segue sozinho, carregando apenas o peso da própria irrelevância.

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