O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou à CPI da Covid nesta quinta-feira (27) que a vacinação no Brasil poderia ter começado antes “se todos os atores” tivessem colaborado. Segundo Covas, o laboratório tinha quase 10 milhões de doses prontas em dezembro do ano passado.

“O Brasil poderia ser o primeiro país do mundo a começar a vacinação, se não fossem os percalços, tanto de vista de contrato como regulatório”, disse. O estado de São Paulo começou a vacinar em 17 de janeiro.

De acordo com Covas, o mundo começou a aplicar os imunizantes em 8 de dezembro. Negociações da CoronaVac foram paralisadas após fala de Bolsonaro Em sua fala inicial, Covas explicou sobre a negociação da CoronaVac, vacina do laboratório chinês Sinovac e desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan, com o governo federal.

O Instituto já havia recebido uma “sinalização positiva” do Ministério da Saúde para oferecimento de 100 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, mas as tratativas foram paralisadas após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que mandou cancelar a compra da CoronaVac.

“O Brasil poderia ser o primeiro país do mundo a começar a vacinação, se não fossem os percalços, tanto de vista de contrato como regulatório”, disse. O estado de São Paulo começou a vacinar em 17 de janeiro. De acordo com Covas, o mundo começou a aplicar os imunizantes em 8 de dezembro.

Negociações da CoronaVac foram paralisadas após fala de Bolsonaro

Em sua fala inicial, Covas explicou sobre a negociação da CoronaVac, vacina do laboratório chinês Sinovac e desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan, com o governo federal.

O Instituto já havia recebido uma “sinalização positiva” do Ministério da Saúde para oferecimento de 100 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, mas as tratativas foram paralisadas após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que mandou cancelar a compra da CoronaVac.

No dia seguinte, Pazuello apareceu ao lado de Bolsonaro em uma transmissão ao vivo e disse que “um manda e outro obedece”. O general da ativa foi desautorizado pelo presidente após anunciar a compra de 46 milhões de doses da Coronavac. Mas, em seu depoimento à CPI, Pazuello disse que o presidente nunca havia interferido na compra da Coronavac.

Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, perguntou quando o presidente Jair Bolsonaro havia comunicado que o Ministério da Saúde não poderia comprar a vacina CoronaVac. “Nunca comunicou nada disso”, respondeu Pazuello.

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