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Segundo a Folha de São Paulo, as autoridades venezuelanas foram notificadas sobre denúncias de violações de direitos humanos. Ativistas apontam que a ditadura de Nicolás Maduro mantém prisioneiros em delegacias por períodos prolongados, apesar da lei estipular uma estadia máxima de alguns dias.
“Estamos enfrentando negligência e inação das autoridades. Em 13 anos de gestão, não houve melhorias nas condições prisionais, incluindo cuidados médicos, alimentação, reabilitação e segurança,” afirmou o OVP em comunicado.
Nesta quarta-feira (12), familiares dos detentos protestaram em apoio à greve de fome dos prisioneiros, denunciando violações de direitos. Em resposta à crise, Maduro nomeou Julio García Zerpa como novo chefe do serviço penitenciário, substituindo Celsa Bautista.