Uma cuidadora foi presa nesta quarta-feira, 10/04, por abusar de um paciente com esclerose lateral amiotrófica (ELA) – doença que deixa a pessoa paralisada, sem poder nem falar. O crime é de estupro de vulnerável e aconteceu em Ceilândia, no Distrito Federal.
Segundo a ocorrência, ele só denunciou o caso depois que recebeu um computador em que pode se comunicar com a ajuda dos olhos.
A mulher foi denunciada à polícia. De acordo com o delegado, ela fazia sexo oral nele, beijava e colocava a mão dele nas partes íntimas dela.
Ao ser presa, a mulher disse praticava os abusos porque achava ele bonito demais.
Durante o inquérito, foram ouvidos a esposa da vítima, o filho deles e a cuidadora, que trabalhava na casa desde 2015. O paciente tem 54 anos. Já a mulher tem 36 anos.
Atualmente, ela está em prisão preventiva – por tempo indeterminado – autorizada pela 3ª Vara Criminal de Ceilândia.
Este tipo de prisão serve para garantir a segurança das investigações, impedindo o risco de fuga, por exemplo.
Se ela for condenada ao final do processo, pode continuar presa por um período entre 8 e 15 anos.
Estupro masculino
Antes de 2009, o termo estupro era utilizado apenas para crimes de violação sexual envolvendo mulheres. A Lei Ordinária Federal n. 12.015, de 7 de Agosto de 2009, fez com que o crime de estupro se transformasse no ato de constranger alguém, independente do sexo, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjução carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso.
Com informações do G1