Conhecida pelo fiel apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Sara Winter desabafou ontem (4), nas redes sociais, sobre a forma que está sendo tratada pelo gestão de Bolsonaro desde junho, quando foi decretada sua prisão domiciliar por conta de atos antidemocráticos.

O depoimento viralizou hoje (5), nele a extremista de direita afirma que não recebe mais orientação do governo, está sendo esquecida pelo mesmo e que pessoas ligadas a ela estão sendo exoneradas de cargos nos ministérios.

“Tem horas que eu só queria gritar e gritar e gritar e gritar para alguém me ajudar, mas não existe esse alguém, sabe? Aí eu lembro e volto para os conselhos do meu psiquiatra e vou ter que levantar e vou ter que resolver os meus problemas. E não tem Bolsonaro para ajudar, e não tem Damares para ajudar”, disse Sara no Instagram.

Sara também fez declarações sobre o polêmico e antidemocrático acampamento “300 do Brasil”. De acordo com a extremista, ela e os demais participantes foram proibidos de hostilizar jornalistas e foram aconselhados por deputados da base aliada a “não falar mais um ai do [Rodrigo] Maia [presidente da Câmara dos Deputados] ou do STF [Supremo Tribunal Federal]”.

“Obedecemos de boca calada às poucas broncas que nos eram dadas. Chegou uma hora que não entendamos o que estava acontecendo, mas a gente pensava: ‘Deixa ele, ele é estrategista’. Não reconheço Bolsonaro. Não sei mais quem ele é. O homem que eu decidi entregar meu destino e vida para proteger um legado conservador”, desabafou.

“Tanta gente fala que sou infiltrada. Talvez eu devesse virar feminista de novo. Feminista, p***, petista, sei lá. Assim pelo menos eu teria atenção do governo, teria sua estima, teria meus direitos reestabelecidos. Acorda Bolsonaro. Já tá bom de dar surra em quem gosta de você”, declarou Sara.

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