Brasil – A defesa de Jair Bolsonaro (PL) entregou na 5ª feira (24.ago.2023) os extratos bancários do ex-presidente o STF (Supremo Tribunal Federal) uma semana depois que o ministro Alexandre de Moraes determinou a quebra de sigilo do bancário do ex-chefe do Executivo e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Segundo os advogados, a apresentação dos dados bancários foi feita de forma espontânea, “afastando a necessidade de se movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários em questão”.

A quebra de sigilo foi decretada no inquérito das milícias digitais, mas a defesa do ex-presidente disse que não teve acesso aos autos até o momento. A petição da defesa foi protocolada na investigação do caso das joias, que chegou ao STF na 5ª feira (25.ago.2023) e está também sob a relatoria de Moraes.

A PF (Polícia Federal) deflagrou em 11 de agosto a operação Lucas 12:2. Foram alvos de buscas autorizadas pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes:

Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
Mauro Cesar Lourena Cid – general da reserva e pai de Cid;
Osmar Crivelatti – braço direito de Cid;
Frederick Wassef – ex-advogado da família Bolsonaro.

Os agentes investigam se houve tentativa de vender presentes entregues a Bolsonaro por delegações estrangeiras. Segundo a PF, relógios, joias e esculturas foram negociados nos Estados Unidos –veja aqui as fotos dos itens e leia neste link a íntegra do relatório da PF. O suposto esquema seria comandado por Cid e Crivelatti.

Fonte: Poder 360

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