Uma declaração do delegado-geral adjunto, Guilherme Torres, chamou atenção durante a coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (7) no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), localizado na Avenida André Araújo, bairro Petrópolis, zona sul de Manaus.

Guilherme foi o primeiro a abordar o caso Djidja Cardoso, antes mesmo do titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Ricardo Cunha. Ausente na coletiva estava o delegado Cícero Túlio, responsável pela Operação Madrágora, que resultou na prisão da família Cardoso. Torres afirmou que a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) não apoia a divulgação excessiva das imagens relacionadas ao caso.

“Quero fazer um pedido e esclarecer nossa posição da Polícia Civil quanto à exposição excessiva das imagens da Djidja e seus familiares. Mesmo após a morte, a pessoa tem direito à preservação da imagem. Temos visto publicações ofensivas com essas imagens, e a Polícia Civil não concorda com essa divulgação excessiva.”

É importante notar que, em todas as coletivas de imprensa conduzidas por Cícero Túlio, nem o delegado-geral Bruno Fraga nem o adjunto Guilherme Torres estiveram presentes para prestar apoio, como geralmente ocorre em grandes coletivas da PC. Isso levanta suspeitas de que eles possam estar descontentes com a maneira como Cícero está conduzindo o caso.

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