Parlamentares do PT participaram, nesta quarta-feira (18), de um ato em Buenos Aires contra a prisão da ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) e a deputada estadual Laura Sito (PT-RS) marcaram presença na manifestação, que reuniu milhares de apoiadores da líder peronista.

Em vídeo nas redes sociais, Laura Sito afirmou estar marchando com “quase 1 milhão de argentinos” para denunciar o que chamou de lawfare contra Kirchner, condenada a seis anos de prisão domiciliar e à perda perpétua dos direitos políticos. A parlamentar também pediu a liberdade da ex-presidente.

Já Paulo Pimenta, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula e enviado oficial do PT ao protesto, disse que o ato foi um repúdio à “injustiça do Judiciário argentino”. Em nota, Pimenta afirmou que o partido é solidário a Cristina e comparou a situação dela à de outras lideranças políticas que, segundo ele, foram alvo de perseguição judicial.

— O que fazem com Cristina Kirchner não é justiça. É perseguição, é lawfare, é vingança dos setores que nunca aceitaram um projeto de país para os mais pobres — escreveu Pimenta nas redes sociais.

Cristina Kirchner foi condenada por corrupção em contratos de obras públicas na província de Santa Cruz, em um processo referente a 2022. A sentença, ratificada pela Suprema Corte argentina na semana passada, levou a uma série de protestos na porta da casa da ex-presidente, onde ela cumpre a pena em regime domiciliar.

Kirchner deveria se apresentar à Justiça nesta quarta, mas, com a decisão de prisão domiciliar, seguirá o cumprimento da pena em casa.

Há expectativa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visite Cristina durante a cúpula do Mercosul, marcada para os dias 2 e 3 de julho, em Buenos Aires. Segundo Paulo Pimenta, “é desejo do presidente Lula ter um encontro com Cristina Kirchner”.

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