AMAZONAS – Acampados a vinte dias em frente ao Comando Militar da Amazônia, localizado na avenida Coronel Teixeira, zona Oeste de Manaus, o número de bolsonaristas que contestam o resultado das urnas tem diminuído dia após dia.

Inconformados com a derrota nas urnas de Jair Bolsonaro (PL), os bolsonaristas pedem que as Forças Armadas deem golpe de Estado e defendem intervenção militar.

Passados 23 dias desde o resultado do segundo turno das eleições, que consagraram o ex-presidente Lula da Silva (PT) como novo presidente para um terceiro mandato, o movimento antidemocrático perde força e coleciona frustrações:

  • Inicialmente, organizadores diziam que os bolsonaristas deveriam “resistir” por 72h. Passado o prazo, nada aconteceu.
  • Eleitores de Jair Bolsonaro aguardavam que ele se pronunciasse contestando o resultado eleitoral. Bolsonaro falou em 1º de novembro, sem contestar nada.
  • No dia seguinte, 2 de novembro, Bolsonaro pediu que os manifestantes desobstruíssem vias e rodovias em todo o país, contrariando o movimento.
  • Outra esperança frustrada era o relatório do Ministério da Defesa sobre as urnas. Entregue ao TSE, o relatório não contestou a vitória de Lula.
  • Por fim, os grupelhos aguardavam ansiosamente o 15 de novembro – feriado da Proclamação da República, em que, segundo os bolsonaristas, a Intervenção Militar aconteceria. Mais uma vez, nada aconteceu.

Decisão Judicial no Amazonas

A intervenção aguardada para o dia 15 aconteceu, mas não pelas Forças Armadas. A juíza Jaíza Fraxe, determinou naquela data que as autoridades de segurança no estado tomassem as providências necessárias para pôr fim às manifestações bolsonaristas em frente ao quarte do Comando Militar da Amazônia (CMA).

Desde então, a fiscalização no local aumentou e, em contraponto, o número de bolsonaristas diminuiu drasticamente.

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