
Em 2024, a ex-presidente Dilma Rousseff gerou um custo de R$ 1,92 milhão aos cofres públicos, ocupando o primeiro lugar na lista de ex-presidentes que mais onerarão o governo. Esse valor inclui despesas com salário, manutenção e benefícios de sua equipe, composta por seis pessoas, uma das quais reside na China, onde Dilma ocupa o cargo de presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), em Xangai.
Os gastos com auxílio-moradia na China somaram R$ 152 mil, enquanto as despesas com diárias totalizaram R$ 108 mil. As indenizações de representação no exterior chegaram a R$ 111 mil, e os salários pagos a sua equipe no exterior somaram R$ 227 mil. Além disso, foram desembolsados R$ 804 mil em gratificações.
No total, os ex-presidentes do Brasil tiveram um custo de R$ 8,7 milhões em 2024. Além de Dilma, o ex-presidente Fernando Collor ficou em segundo lugar, com R$ 1,89 milhão, seguido por Jair Bolsonaro, com R$ 1,71 milhão, e Michel Temer, com R$ 1,42 milhão. José Sarney e Fernando Henrique Cardoso apresentaram os menores custos, com R$ 975 mil e R$ 790 mil, respectivamente.
De acordo com a legislação, ex-presidentes têm direito a uma equipe pessoal de até oito pessoas, composta por segurança, apoio pessoal, assessores e motoristas, além de dois veículos oficiais. A equipe pode utilizar recursos públicos para diárias, passagens aéreas, transporte, serviços de telefonia, manutenção dos veículos oficiais e gastos com combustível e lubrificantes.